Acidente rodoviário provoca três mortos em Viana

Acidente rodoviário provoca três mortos em Viana

André da Costa|

Três mulheres morreram e dez ficaram feridas, na sequência de um acidente de viação, ocorrido na manhã de hoje, junto à intercessão entre a avenida Fidel de Castro e Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, na zona do Zango, em Viana, depois de a viatura que fazia o serviço de táxi se ter despistado por falha nos travões, tendo abalroado as pessoas que se encontravam na berma da estrada

Na sequência do atropelamento, duas pessoas morreram no local e outras dez ficaram feridas com gravidade e foram levadas para o Hospital Municipal do Zango, em Viana, e para o Hospital Geral de Luanda, onde acabou por falecer a terceira vítima.

O chefe interino da Secção de Trânsito do Comando Municipal de Viana da Polícia Nacional, subinspector Carlos Sousa, disse ao Jornal de Angola que o acidente ocorreu por volta das 7h50 minutos, quando o automobilista, identificado por José Orlando, 34 anos, que fazia a rota Benfica-Cacuaco, perdeu os travões da viatura de marca Toyota, modelo Jinbei, na avenida Fidel de Castro, sentido Sul-Norte, concretamente no desvio do Zango, junto ao supermercado Alimenta Angola.

O automobilista está detido, no Comando Municipal da Polícia Nacional, em Viana, indiciado no crime de homicídio involuntário por atropelamento e deverá ser encaminhado para o Ministério Público para audição e legalização da detenção.

O subinspector Carlos Sousa explicou que o acidente foi causado por excesso de velocidade e os danos materiais estão avaliados em 800 mil kwanzas, sendo que os falecidos que se encontram no Hospital Municipal do Zango e no HGL aguardam pela comparência dos familiares para os identificarem.

O comandante municipal da Polícia Nacional de Viana, subcomissário Gabriel Capusso, explicou que entre os feridos estão homens e mulheres, algumas das quais comerciantes de fardos, que fazem vendas ilegais naquele local diariamente.

Gabriel Capusso disse ao Jornal de Angola que a corporação por diversas vezes advertiu as pessoas para deixarem de comercializar artigos no local, numa altura em que existem na circunscrição mercados autorizados, mas “teimosamente insistem em permanecer ali, e hoje aconteceu aquela tragédia”

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