É estranho como, num momento que se decorre um combate contra os malfeitores da Nação (aqueles que furtaram o erário público), Ana Paula Godinho Marques da Conceição aparece sempre como advogada das pessoas que estão envolvidas em escândalos públicos.

Uma vez que o Presidente da República, João Lourenço, imprime um esforço titánico para sanar todos os makongos que infernizam os angolanos, eliminando com toda a marimbondagem, Ana Paula Godinho “dá-nos sempre o ar da sua graça” como advogada nos processos de burla, peculato e abuso de confiança, muitos dos casos protagonizados pelos marimbondos, ou as suas empresas, como é o caso de Augusto Tomás e, agora, o Banco Económico.
Nos últimos dias, uma legião de portais de notícias, tal como o Pleno 247 News, publicaram matérias sobre o facto de Ana Paula Godinho ter uma grande influência sobre muitos juízos que actuam desde o tempo de José Eduardo dos Santos, ao ponto de até mexer “os pausinhos” para a tomada de decisão de muitos processos e até falsificar e rasurar documentos judiciários, triste!
A sociedade está atenta e essas coisas não podem continuar desta forma, mas sim receber uma análise maior por parte do Estado e da Ordem dos Advogados de Angola.
Lembro-me que alguns amigos advogados me disseram que, independentemente do caso, os advogados devem prezar a integridade e a moral, tal como reza o código deontológico da advocacia.
Entretanto, no âmbito do combate a corrupção e impunidade, não é de nada bom que se permita uma advogada conotada negativamente, por abraçar casos inescrupulosos, a continuar a exercer livremente a defesa dos que disrespeitaram e cometeram crimes monumentais, que retardaram os sonhos dos angolanos e “engombelaram” a seu belo prazer os cofres do Estado.
Ora, a advogada que tem ligações estreitas com nomes como Kopelipa, General Dino, Manuel Vicente e Augusto Tomás (todos marimbondos), começa agora a ter uma certa dificuldade na manipulação e falsificação de documentos, em virtude da luta que avisa acabar com os perigos nacionais, liderada por João Lourenço.
Todavia, é precisa chamar atenção também a Ordem dos Advogados para averiguarem os tropeços dos seus membros, se realmente estão preocupados com o bom nome da organização e, de modo similar, com a boa actuação dos advogados de Angola.
Por: Kizúa Massoxe