Ndalatando – A Procuradoria-geral da República (PGR) junto do Serviço de Investigação Criminal, no Cuanza Norte, constituiu hoje, sexta-feira, em Ndalatando, arguido o administrador municipal Lucala, José Teixeira da Conceição, por suposta prática de crimes de peculato.,
O mesmo está a ser indiciado por factos ocorridos na administração municipal do Lucala, do qual foi titular no período entre 2014 a 2017.
Numa nota de imprensa entregue à Angop, em Ndalatando, a PGR refere que no mesmo processo-crime, com o número 07/PGR/GCC/20, estão também indiciados Francisco Sousa Matadi Diogo, ex-director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística da Administração do Lucala, Miguel António Sebastião. ex-director do Hospital Municipal do Lucala, e Pedro Agostinho Neto, chefe de Secção de Administração e Gestão do Orçamento da mesma unidade hospital.
Os arguidos são também acusados nos crimes de falsificação de documentos, violação de normas de execução do plano de orçamento, associação criminosa, participação económica em negócio e branqueamento de capitais.
O documento declara que após interrogatório aos arguidos foi lhes aplicada a medida de coação de prisão preventiva, no âmbito da Lei das Medidas Cautelares em Processo Penal (Lei nº 25/15, de 18 de Setembro).
No passado mês de Julho do corrente ano, a PGR constituiu, igualmente, arguido o antigo administrador municipal do Bolongongo, Miguel Gaspar Manuel, por estar indiciado em idênticos crimes.
Miguel Gaspar Manuel é ainda acusado de inserir funcionários fantasmas nas folhas de salário.
O mesmo lhe foi aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência, sujeitando-se a apresentação periodica à Procuradoria-geral da República, em Ndalatando e, impedido de se ausentar da província sem autorização prévia.