Temos assistido nos últimos dias um certo julgamento massivo nas redes sociais contra a imagem de JLo numa campanha maléfica onde o presidente se tornou o objecto de zombaria com o pretesto infundado de ser o uso dos últimos dias de liberdade de expressão antes da entrada em vigor do nosso Código Penal que no seu artigo 333 prevê a condenação de até 5 anos de prisão efectiva a ultraje a Imagem e nome com som ou qualquer outra forma de comunicação, contra o Presidente da República e os órgãos de soberania.
O comportamento que se quisermos chamaríamos de arruaça digital, demonstra até certo ponto a imaturidade democrática da nossa sociedade que face a determinadas situações não consegue debater as ideias ou leis e recor logo aos ataques pessoais, pois, denigrir a imagem do Presidente não terá nenhum reflexo ou influência na lei em causa, antes pelo contrário, isto demonstra simplesmente a cobardia destas pessoas de má fé, que em muitos casos, aproveitam-se de perfis falsos nas redes sociais para ofender e maldizer a pessoa de JLO e as instituições do Estado que merecem o respeito de todos.
O crime de Ultraje não é pecado de JLO e muito menos foi criado ou inventado neste código penal ou em Angola, ele já fazia parte do código penal anterior e como também consta nos códigos penais de vários outros países do mundo, por isso, não foi JLO quem inventou para que ele seja crucificado por isto. Não transformem o país num palco de futilidades, onde as pessoas tendem a dar maior e importância e perdem seu tempo com coisas fúteis em detrimento de ajudar na construção de um país desenvolvido.
Ademais, quem não está contente ou de acordo com a forma de governação de JLO existem as vias legais de manifestar este descontentamento, e num país democrático como nosso, é pela via do voto e não por esta via que compromete até a imagem do próprio país por transmitir a ideia de que não nos valorizamos como angolanos e assim vamos perdendo credibilidade como nação diante dos estrangeiros residentes no nosso país e a nível global.
Sejamos responsáveis, sejamos prudentes, sejamos solidários e respeitadores, amemos o próximo como nos amamos a nós, e só assim teremos uma Angola digna e coesa. Ninguém consegue estar em paz ao ver o seu próximo, pai, filho, irmão ou amigo a ser motivo de chacota. Olhemos para o lado pessoal e familiar do cidadão João Lourenço que por acoso é o Presidente da República de Angola.
Por: Pumba Kibozo