A Procuradoria-Geral da República, ao tornar público, em comunicado de imprensa, que os Generais Dino e Kopelipa procederam à entrega ao Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SENRA) uma fortuna líquida que, com certeza, o seu efeito irá repercutir-se na vida do cidadão, deixa claro que há, deveras, uma seriedade absoluta no combate à corrupção de João Manuel Gonçalves Lourenço.
Por: Kizúa Massoxe
Com a aquisição de todas as empresas que os generais Leopoldino Fragoso do Nascimento e Manuel Hélder Viera Dias Júnior devolveram ao Estado, citadas no comunicado, por terem sido construídas com dinheiro público, o Estado angolano começa a ter mais patrimónios que, evidentemente, contribuirão para a qualidade de vida dos cidadãos, quer no quesito empregabilidade, quer na questão habitabilidade.
O combate à corrupção, um barco que tem como comandante João Lourenço, ainda que se quisesse criticar, seria perigoso, uma vez que até a oposição reconhece o tremendo esforço que o Chefe de Estado está a fazer para corrigir o país, tal como fez referência o deputado da UNITA David Mendes. Mas também, convenhamos, fizer seriamente uma análise coesa ao exercício de governo do Presidente da República de Angola, terá mais elogios que críticas, e não se precisa ser filiado ao M para consentir isso.
Enquanto analista de fenómenos sociais e políticos, consigo previsualizar uma possível grande “reviravolta” na situação social que, por agora, se vive em Angola. Aos meus olhos fica claro que esses ganhos que o país vai tendo, por conta do combate à corrupção vigente, culminarão com uma melhoria significativa da vida social dos angolanos, pois tudo intenta para este facto.
De acordo com o deputado do MPLA, João Pinto, na TV Zimbo, “o país já passou por momentos piores, nos anos 80, mas superou. Isso também vai passar”. Estas palavras, ligando com o facto de o Estado estar, dia após dia, a recuperar activos que foram gamados pela “tropa de elite” de José Eduardo dos Santos, levam-me a crer que, com certeza, João Lourenço poderá efectivamente corrigir o que estava mal há 5 anos e, do mesmo modo, melhorar o que estava bom em Angola.