Covid-19: MINSA alerta para cobranças ilegais de testes

Luanda – O Ministério da Saúde (MINSA) denunciou, neste sábado, em Luanda, a existência de um grupo de dedicado a cobrança ilegal de 50 mil a 600 mil kwanzas a pessoas em quarentena institucional ou de contactos de casos positivos em troca de altas clínicas ou testagem rápida.

 “Apelamos, uma vez mais, às pessoas que estão em quarentena institucional, como viajantes e na condição de contactos de casos positivos, para não aceitarem nenhuma forma de extorsão de dinheiro”, denunciou, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

O responsável falava na habitual sessão de actualização da Covid-19, nas últimas 24 horas, alertando que há pessoas que têm estado a contactar viajantes de voos humanitários e contactos de casos positivos, cobrando quer para ter alta precoce quer para testagem rápida.

Adiantou que a única entidade vocacionada para acompanhamento e testagem para a Covid-19 são as autoridades sanitárias, que o fazem na base de critérios específicos e, para isso, não se cobra nada.

Franco Mufinda reiterou que a prestação de cuidados de saúde em Angola continua a ser um direito e é atribuído de forma grátis.

“Solicitamos que o público denuncie o registo deste género. Não podemos deixar de repudiar muitas notícias falsas partilhadas nas redes sociais neste aspecto, portanto, de cobrança ilícita”, reiterou.

Relativamente a testagem rápida, informou que nas últimas 24 horas foram analisadas com testes serológicos dois mil 425 pessoas, 117 das quais foram reactivas, representando 4.8 da população testada o que traduz uma exposição de cinco pessoas em cada 100.

Ainda nesse capítulo, explicou que algumas províncias, como Huíla, Cabinda, Benguela e Lunda Norte, já reportaram a exposição, em casos menores, ao Sars CoV-2.

O secretário de Estado afirmou que urge a necessidade de se reduzir o tempo de exposição em aglomeração, como nos mercados, paragens de táxis e outros locais de maior concentração populacional.

Até ao momento, o país já testou, em termos de análises serológicas, 21 mil 987 pessoas, das quais mil e cinco foram reactivas, representando 4.5 pessoas expostas ao novo coronavírus, na base de 100 pessoas.

O acumulado total aponta para 687 infectados, com 29 óbitos, 210 recuperados e 448 activos. Dos casos activos,  11 requerem cuidados médicos especiais e seis estão em oxigenoterapia.

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