O Ministério da Saúde (MINSA) anunciou, nesta segunda-feira, a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades no caso dos sete passageiros infectados que viajaram para São Tomé e Príncipe. Os passageiros em causa fazem parte de um grupo de 45 que saíram de Luanda, na passada quarta-feira, para São Tomé e Príncipe, num voo humanitário.
Em nota de imprensa, o MINSA avança que, face ao incumprimento da orientação de proibição da saída dos sete infectados, ocorre um processo de averiguação junto das autoridades implicadas.
O Departamento Ministerial esclarece que, à luz das medidas de restrição, no âmbito do controlo e da prevenção da Covid-19, ninguém sai nem entra em Angola sem o teste negativo de SARS-CoV-2 na base de RT-PCR. Trata-se de uma orientação de cumprimento obrigatório no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda. “Foi assim que, na lógica da reciprocidade diplomática entre os dois países, o MINSA, através do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, realizou a testagem de Biologia Molecular aos passageiros, tendo concluído com sete positivos.
A informação relativa aos resultados negativos e positivos foi passada à Embaixada de São Tomé e Príncipe em Angola, com a proibição de saída dos sete infectados que aguardariam pela orientação específica da Equipa de Resposta Rápida”, reforça.
Angola contabiliza 6.366 casos positivos, com 218 óbitos, 2.743 recuperados e 3.045 activos. Dos activos, doze estão em estado crítico com ventilação mecânica invasiva, 20 graves, 87 moderados, 429 apresentam sintomas leves e 2.857 assintomáticos.