São médicos, enfermeiros e professores universitários chineses que trabalharam em Wuhan na primeira linha do combate à covid-19. Aterraram esta Quarta-feira em Luanda e prometem apoio no combate à doença e uma valiosa troca de experiências com os profissionais angolanos.

Os profissionais chegaram a Angola no quadro da cooperação e solidariedade existente entre o país e a China. Com especialidades vastas como medicina interna, medicina intensiva, otorrinolaringologia, epidemiologia, infecciologia e medicina tradicional, os profissionais de saúde – médicos, técnicos de laboratório e gestores hospitalares – ficarão no país por 15 dias.
Durante a estadia vão ministrar formações sobre a abordagem clínica aos doentes com covid-19 dirigidas principalmente aos profissionais nacionais que estão destacados nos hospitais de referência para o tratamento da doença.
“Chegamos numa fase da curva da doença. Temos pacientes em estágios mais avançados. Por isso, nada melhor que trocar experiência nos laboratórios e hospitais para uma melhor abordagem dos pacientes”, disse Franco Mufinda, citado pela Angop, na recepção aos especialistas no Aeroporto 4 de Fevereiro.
O secretário de Estado para a Saúde Pública destacou ainda “a vasta experiência” dos profissionais chineses, reforçando os seus benefícios para o país.
Já o embaixador da China em Angola, Gong Tao, destacou a “boa colaboração e solidariedade” entre os dois países, o que despertou um sentimento de entre-ajuda nos médicos chineses, que aceitaram partilhar a sua experiência em Angola.
Recorde-se que Angola conta esta Quinta-feira com 5863 casos confirmados de covid-19, possuindo cerca de 2000 unidades sanitárias no país, quase todas com áreas reservadas ao tratamento do vírus.