Entre os primeiros planos apresentados pela direção do FC Barcelona está a colocação dos atuais trabalhadores não-desportivos do clube sob um reajuste temporário do salário, o adiamento das contribuições para fundos de pensão e a mudança nos prémios sobre o sucesso desportivo.
Depois da direção do FC Barcelona ter anunciado que pretendia cortar despesas avaliadas em 200 milhões de euros para “salvar uma temporada que será afetada na sua totalidade”, as negociações tiveram início com o sindicato que representam os trabalhadores, ao qual se juntou a comissão de trabalhadores, segundo o portal “Palco 23”.
O clube do catalão pretende cortar despesas avaliadas em 200 milhões de euros na atual temporada. Na negociação, iniciada ontem, o clube propõe reajustes temporários nas áreas onde a pandemia obrigará a parar.
Entre os primeiros planos apresentados pela direção do FC Barcelona está a colocação dos atuais trabalhadores não-desportivos do clube sob um reajuste temporário do salário, o adiamento das contribuições para fundos de pensão e a mudança nos prémios sobre o sucesso desportivo.
À comissão dos trabalhadores, o clube justifica que precisa de cortar 200 milhões de euros para salvar “uma temporada que será afetada na sua totalidade”, ao qual acrescentam que as estimativas apontam para uma “queda nas receitas em mais de 30%, o que obriga a encontrar soluções imediatas”.
Ao contrário do que aconteceu em março deste ano, no âmbito do estado de emergência decretado em Espanha pela pandemia de Covid-19, o Barça propôs uma redução salarial temporária com menos impacto entre os seus trabalhadores. Levando em consideração que o clube parte do pressuposto de que o problema não está no quadro corporativo, a proposta inicial do Barça é incluir menos de metade dos trabalhadores neste regime, segundo fontes próximas à negociação consultadas pelo “Palco23”.
Sobre a mesa, que deve ser concluída o mais tardar no dia 5 de novembro, está também a possibilidade de realizar suspensões temporárias dos contratos de trabalho, embora isso só seja feito nas áreas onde a pandemia obrigou a cessar a atividade. Por exemplo, caso o Camp Nou continue a proibir a entrada do público, os trabalhadores da bilheteira podem estar incluídos nesta medida.
Outra das conclusões obtidas por ambas as partes na reunião recai sobre a necessidade de reduzir despesas da equipa principal, em concreto nos salários milionários dos jogadores. Algo que não será fácil, pelo clima de instabilidade que se vive no clube catalão entre jogadores e direção, sublinhado pela polémica que envolveu a possível saída de Lionel Messi do clube.