Mbanza Kongo – O governador provincial do Zaire, Pedro Makita Armando Júlia, prometeu, nesta segunda-feira, no Tomboco, responsabilizar as empresas de construção civil em caso de atraso nos prazos contratuais das obras inseridas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
O governante lançou esse repto no final de uma visita as obras de construção de duas escolas de sete e 12 salas de aula consignadas em Maio deste ano a construtoras nacionais, na vila do Tomboco, cujo grau de execução física está aquém das expectativas (sete por cento contra 25 possíveis).
De acordo com o governador, situação idêntica regista-se nas obras de construção de escolas nos municípios do Nzeto e Soyo, zona costeira da província.
“Os fiscais e empreiteiros têm o dever de cumprir cos prazos, sob pena de serem responsabilizados dentro da lei vigente”, reiterou, visivelmente indignado.
Por sua vez, o fiscal da obra da escola de sete salas, nos arredores do projecto habitacional de 200 fogos, Domingos Filipe, justificou o atraso com a adequação do projecto inicial à realidade local.
“Tivemos problemas de cálculos do material da obra, da topografia e do comportamento do terreno. Estes estudos provocou-nos um ligeiro atraso na empreitada”, explicou.
Com 12 trabalhadores, o responsável comprometeu-se em concluir as obras dentro dos prazos acordados com o governo provincial, dono da obra.
A edificação da escola, ocalidade do Sassa periferia da vila, está avaliada em 152 milhões, 571 mil e 37 Kwanzas. A escola de sete salas está orçada em 95 milhões, 490 mil e 321 Kwanzas.
A vila do Tomboco tem uma população estimada em 46 mil e 25 habitantes distribuídos pelas comunas do Kinsimba, Kinzau e Sede.