A governante justificou a continuidade do sistema pelo menos até o fim de 2021, com a necessidade de reestruturação do currículo das escolas do ensino primário, formação dos professores e a mexida a efectuar no conteúdo de outras ferramentas conexas.
A monodocência, um sistema que permite um único professor leccionar todas as disciplinas da primeira a 6ª classe, foi implementada em 2011, apesar das críticas levantadas sobre o projecto. Por exemplo, a 5ª e a 6ª classes têm nove disciplinas, e a monodocência permite que o professor que ao logo da carreira terá se especializado em portuguesa, possa administrar aulas de matemática, geografia, história e entre outras disciplinas.
Durante a aprovação do sistema, membros de diferentes formações políticas na oposição e da sociedade civil manifestaram desagrado, mas em uníssono, os membros do executivo diziam ser uma mais-valia, entretanto, só depois da saída ao poder do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, os quadros seniores do Ministério da Educação, que de modo tácito também apoiaram a implementação da monodocência, passaram a criticar o sistema.