A empresa de Desenvolvimento de Infra-estruturas e Mineralização de Angola (Deimang) anunciou uma produção de 50 a 100 gramas de ouro por dia na Chiliva, município de Chipindo (456 quilómetros a Leste do Lubango), onde detém uma operação de exploração desde Março de 2019.
O coordenador de Infra-estruturas e Logística da Deimang, Domingos Filipe, prestou esta informação ao governador da Huíla, Luís Nunes, que na quarta-feira deslocou-se à mina implantada na Chiliva para se inteirar sobre o processo de produção de ouro que, no Chipindo, ocorre desde 2018.
Domingos Filipe considerou que o ouro encontrado na Chiliva “é de boa qualidade” e que a produção é satisfatória, estando a empresa implantada numa concessão de 662 hectares, onde projecta expandir a exploração para novas fases, com a instalação de novas linhas de produção.
Em resultado dos negócios, garantiu, a empresa está a ganhar a estabilidade necessária para efectuar outros investimentos. “Precisamos de ganhar alguma estabilidade para, depois, efectuarem-se outros investimentos”, referiu. O coordenador de Infra-estruturas e Logística da Deimang afirmou que, para o sucesso da operação, foram criados, numa primeira fase, 46 empregos directos, 35 ocupados por trabalhadores locais e 11 por recrutados em Luanda, Benguela e Lubango.
O responsável lamentou os casos de exploração ilegal de ouro que ocorrem na localidade, salientando que, apesar de tal prática não afectar a área coberta da empresa, tem impacto negativo sobre o negócio. A directora provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários da Huíla, Lídia Amaro, garantiu que foram feitos estudos de impacto ambiental adequado e que a empresa cumpriu todos os procedimentos para iniciar a operação.