IDF chama atenção dos madeireiros para sua legalização

Huambo – O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) no Huambo apelou, esta terça-feira, as empresas ligadas à exploração de madeira no sentido de efectuarem a legalização das suas actividades, com vista a evitarem problemas judiciais.

Em declarações à Angop, o chefe interino do departamento provincial do IDF, Antunes Justino, informou que, actualmente, este organismo afecto ao ministério da Agricultura e Florestas controla 14 empresas de exploração de madeira, que apesar de actuarem no ramo já algum tempo, não possuem a documentação em conformidade.

“Na verdade, muitas destas empresas no passado já estavam legalizadas, mas este é um processo de renovação anual, sendo que, este ano, ainda nenhuma apareceu talvez devido a situação da covid-19 ou pelo facto de o IDF local ter apenas reassumido a responsabilidade das florestas em Março corrente, depois de nos últimos quatro anos a gestão ter estado a cargo da empresa Estrela da Floresta”, aclarou.

Em relação aos garimpeiros neste sector, o responsável fez um apelo no sentido de abandonarem estas praticas e tornarem as suas actividades legais, para que evitem multas e, até mesmo, processos judicias, agora com penas mais agravadas.

Por outro, Antunes Justino faz saber que a falta de fiscais tem facilitado a exploração ilegal de madeira e outros derivados florestais, sendo que, actualmente contam apenas com oito, dos 44 necessários para a cobertura dos 11 municípios e 37 comunas que compõem o Planalto Central de Angola.

Referiu que, a par desta, o IDF tem se debatido também com a falta de meios de transportes, sendo que o número actual é insuficiente para fazer face as actividades fiscais e não só.

Por este motivo, apelou as autoridades governamentais locais e centrais no sentido de velarem por esta situação, que já é do conhecimento das entidades afins há alguns anos.

Deste modo, Antunes Justino considerou razoável a situação da provincial em termos de exploração de madeira, apesar dos constrangimentos acima referidos e das transgressões floreis como exploração ilegal das florestas para produção de madeira e carvão vegetal, acções que acarretam um impacto negativo ao meio ambiente.

A província do Huambo tem uma extensão territorial de 35 mil e 771 quilómetros quadrados e uma população de dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, distribuídos em 11 municípios e 37 comunas.

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