A comissão de negociação do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) aprovou quatro propostas técnicas e financeiras, na primeira fase do processo de privatização de 13 unidades industriais da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo.
Com estas novas alienações, o Estado poderá “encaixar” um valor global de mais de 14 mil milhões kwanzas.
Constam do “pacote” as propostas de aquisição da Mongotal (indústria de torres metálicas), (indústria de galvanização a quente).
As duas fábricas foram adquiridas pela empresa Anglobal (comércio, indústria e serviços).
De igual modo, a comissão de negociação aprovou a proposta financeira e técnica da Vedatela – (Indústria de vedações de arames), e da Induplast (Indústria de sacos de plástico).
Esta quarta unidade fabril foi adquirida pela empresa Angolallbox, Lda, soube a ANGOP de fonte ligada ao processo.
Quanto às restantes nove unidades industriais, as suas propostas financeiras e técnicas já estão em análise, pela comissão de negociação.
“Decorre, de igual modo, o processo de negociação de propostas de nove unidades, concorrentes, por forma a adequar as suas ofertas ao intervalo definido pelo IGAPE”, lê-se no documento.
O objectivo, de acordo com este órgão, é seleccionar os investidores com capacidade de operar como unidades industriais, que garantam a geração de emprego, produtos e serviços para a economia, e garantir que o preço pago pelas unidades cumpra com o interesse público.
São unidades incorporadas no processo de negociação a Indupackage (Indústria
Desde 2019, o Estado, no quadro do Programa das Privatizações (Propriv), vendeu 14 empresas, que permitiu a arrecadação de 31 mil milhões de kwanzas.
As fábricas privatizadas situam-se na sua maioria na ZEE- Zona Económica Especial Luanda-Bengo.
Até Dezembro deste ano, o Estado tem em agenda a privatização de outra 51 empresas, o que poderá permitir a arrecadação de pelo menos 100 mil milhões de kwanzas.