Luanda – Líderes religiosos apelaram, neste sábado, em Luanda, a cultura de diálogo e prevenção de reacções ou soluções violentas quer sejam políticas e sociais.
Os religiosos reconhecem o momento crítico e os desafios que o país atravessa, devido ao aumento do desemprego, fome, violência doméstica, criminalidade, prostituição, fuga à paternidade, bem como o consumo excessivo de álcool.
Neste contexto, apelam aos angolanos a manterem o compromisso com Deus e a pátria, bem como promover a cultura do diálogo e preservação da paz alcançada com muito sacrifício.
A reverenda Deolinda Dorca Teca defendeu a promoção de iniciativas promotoras do diálogo para soluções pacíficas dos diferendos.
Deolinda Dorca Teca aconselha o Governo a continuar a trilhar o caminho do diálogo, pois o processo para o alcance da paz social é constante.
“É um trabalho paciente, que busca a verdade e a justiça, que honra a memória das vítimas da liberdade e que se abre, passo a passo, para um esperança comum, mais forte do que a vingança”, referiu Dorca Teca.
Relativamente à pandemia da Covid-19, pedem para se maximizar os testes comunitários, a sua acessibilidade, bem como a fiscalização das medidas de prevenção nos controlo dos postos fronteiriços das cercas sanitárias e a gestão do material de biossegurança, no sentido de acautelar o aproveitamento da situação.
Por sua vez, o Arcebispo Dom Filomeno Vieira Dias deixou uma mensagem de fé e esperança para os angolanos, referenciando que o encontro não foi apenas um simples sentimento nostálgico, mas sim reconhecer a origem da angolanidade.
O arcebispo convidou ainda a classe política a orar, pois avança que a paz social nasce de um coração em paz.
O culto ecuménico alusivo aos 45 anos da Independência Nacional contou com a presença do ministro da Cultura Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, da secretária de Estado da Cultura, Maria de Jesus da Piedade, e outras individualidades do aparelho de Estado e religiosa.