Redação: Notável365News

Durante uma carga de anos, Angola se destacou como um país “admirado” por conta das restrições dos aspectos tido, universalmente, como fundamentais em democracias, não obstante a previsão tipificada na carta magna da república. O governo cessante instalou neste país o caos, oprimindo o povo de, até mesmo, ter de calar-se diante de tamanhas injustiças, pois o autoritarismo dos poderosos, e das pessoas com ligações a eles, era o cartão-de-visita da nossa mwangolé.
Naquela época, e ainda hoje, quem nunca terá ouvido a cantiga mais popular em Angola: “Xé, menino, não fala política”? Como forma de exortação do enorme perigo, inclusive de vida, que corria a pessoa que tentasse tecer um humilde ponto-de-vista sobre o exercício de governo do executivo de então.
Miraculosamente, e devo confessar que ninguém sequer fosse imaginar, no seio dos senhores que ofereciam o medo e o terror ao povo, levantou-se um senhor que, com ousadia, mudou redondamente este quadro social em todo território nacional, João Lourenço, ou JLO, se preferirem.
O actual presidente da república, mesmo pertencendo ao MPLA, ao iniciar com o seu programa de governação, deu por fim terríveis anomalias que desflorescia a beleza do bem governar. Em apenas quase três anos, Angola e os angolanos conheceram uma nova forma mais exequível e participativa de resolver os problemas do povo. JLO, como é carinhosamente chamado, consumou a separação de poderes, que existia apenas em papeis, e, assim, deu vazão a uma série de mudanças radicais, conferindo a liberdade ao povo de falar o que está mal, como forma de auscultar para melhorar; permitiu os serviços de investigação actuarem segundo a lei, não olhando para o quê, a quem e a quem pertence; recebeu e consagrou activistas, que outrora as suas cabeças valiam balúrdios; e por aí continuou.
Porém, tal como reza a máxima que “quem tem coragem de fazer o bem, deve ter sabedoria para suportar a ingratidão”, pessoas ligadas a oposição e, até mesmo, dentro do seu partido, por tentarem a todo custo criar entraves ao som agradável e bem orquestrado pelo executivo de JLO, criam-se iniciativas infaustas para o descredibilizar e, subsequentemente, fomentando uma revanche desproporcional ao sossego do povo angolano.
A Redação de Notavel365news, tem assistido como percorre uma “febre” nas redes sociais, num tom irónico e descabido, que afirma: “JLO, 2022, vais gostar”. Partindo desse gracejo, compreende-se que as pessoas que estão por de traz destas bárbaras manifestações nas redes sociais, e agora nas ruelas e bairros, não têm qualquer sanidade e/ou desconhecem os feitos de uma figura ousada e desbravadora.
Ora, diante de todos os feitos, em uma velocidade da luz, como não voltar a dar crédito, em 2022, a quem até teve de criar brigas com os membros do seu partido em defesa do interesse do povo? Ou seja, precisa-se ser douto para ver que tais manifestos têm mãos de vilões da pátria, forjados em defensores dos direitos humanos? Nossa! Isto estarrece-me e leva-me a pensar no que, em uma entrevista, disse o jornalista Rafael Marques: “Precisamos ajudar o executivo para uma governação melhor”. E é isso que se tem feito, hoje quem já pode falar? Todos.
Em minha opinião, precisamos nos despir das artimanhas e manobras que visam simplesmente ao populismo e a angariação de reacções nas redes sociais. É crucial, primeiramente, compreendermos e analisarmos que o país de hoje é brutalmente diferente do outrora, e isso foi graças ao presidente da república, que se destacada por arrestar bens construídos com o erário público, levar figuras gigantes e “medonhas” ao tribunal, e, sobretudo, por ter pavimentado um espaço aberto para contribuições que enalteçam o país.
Senhor presidente, como não hás-de gostar, em 2022, se, de forma impetuosa, o país ganhou um novo rosto? Como não dar mais oportunidade a quem permitiu mais isenção no exercício da profissão jornalística? Como não conferir o beneplácito da continuidade de uma Angola que quem faz o mal, deve responsabilizar-se?
Após termos assistido a uma pomposa aula de governação moderna e participativa, vê-se logo que uma escolha certa é aquela que é mergulhada, previamente, numa reflexão exaustiva. Não pode ser o populismo, criado por espertalhões, as graças que brotam no calor da emoção, que nos farão banalizar os ganhos que o país tem coleccionando. JLO, com certeza, hás-de gostar.