Kubinga factura 60 milhões kz por mês

A empresa Kubinga, detentora da plataforma com o mesmo nome e conhecida como a ‘uber angolana’, contabilizou quebras de 71% nas solicitações diárias, recuando de 800 para 230 registos ao longo do estado de emergência (Março e Abril).

O recuo nas corridas diárias, segundo Emerson Paim, CEO da empresa, foi proporcional à redução das receitas, que quebraram 70% para os cerca de 24 milhões de kwanzas por mês.

Emerson Paim nota, entretanto, uma “recuperação satisfatória”, com o fim do estado de emergência, estando a facturação mensal agora posicionada nos 60 milhões de kwanzas. “Aproveitámos o mês de Abril para actualizar a aplicação, que, além de transportar pessoas, passa a fazer entregas de produtos, ter lojas virtuais e permitir a actualização da carteira digital. Nestes últimos meses, temos estado a recuperar bastante”, reconhece.

Do valor facturado, cerca de 75% é destinado aos mais de 399 proprietários de viaturas inscritas, somente em Luanda, enquanto os restantes 25% revertidos à plataforma. A plataforma espera que o número de inscritos aumente, nos próximos dias, com a implementação do serviço de ‘táxi num clique’ na cidade do Lubango, na Huíla, meta atrasada pela pandemia. Benguela será o destino seguinte.

O acesso às divisas para custear a compra de serviços de georreferenciação ao Google, cujos preços “são elevadíssimos”, continua a ser a “grande dificuldade” apresentada pela empresa.

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