O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola atribuiu à Minbos Resources Limited, uma empresa australiana, uma licença para a exploração de fosfato no depósito de Cacáta, em Cabinda.

Segundo uma nota chegada a nossa redação, esta quarta-feira, com aprovação da licença, renovável até 35 anos, a Minbos Resources está agora em condição para “desenvolver o primeiro fertilizante extraído e fabricado em Angola para venda numa das regiões de crescimento mais promissoras a nível mundial”
A nota destaca que ao “receber a licença de exploração mineira, em menos de dois meses após a execução do Contracto de Investimento, para um processo que normalmente demora de três a cinco anos, é uma confirmação atempada do governo angolano e do seu compromisso em apoiar e acelerar o nosso projecto”, disse Lindsay Read, CEO da Minbos, citada na nota.
A Minbos prevê, segundo a nota, investir entre 22,4 milhões e 27,9 milhões de dólares no projeto que tem uma capacidade inicial de produção de 150 mil toneladas de rocha de fosfato por ano. Contudo, a empresa indica que prevê começar as operações com uma produção de 50 mil toneladas por ano.
A nota avança ainda que “os consultores em matéria ambiental irão deslocar-se a Cabinda no início de Abril para realizar um levantamento ambiental de base na estação húmida e um levantamento de base na estação seca, a seguir, no trimestre de Setembro, na área de licenciamento mineiro de modo a preparar o estudo de impacto ambiental”.
“Outros elementos para um estudo de viabilidade definitivo estão também a avançar”, termina a nota.
Dados publicados no seu portal, indicam que o projeto inclui a construção de uma fábrica de fertilizantes no Porto de Caio, onde diz existir toda a infraestrutura necessária para o efeito.