Ministério da Cultura contra comércio ilegal

Ministério da Cultura contra comércio ilegal

A ministra da Cultura, Turismo e Ambiente, Adjany Costa, assinou hoje, no Hotel Trópico, em Luanda, um acordo de cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para combater o comércio ilegal de produtos da fauna e flora activas e redução do conflitos homem-animais que se registam constantemente ao redor das áreas de conservação oficiais.

O acordo, assinado pela ministra da Cultura e o representante residente do PNUD em Angola, Edo Stork, contempla um financiamento de 4,1 milhões de dólares para serem implementados pelo Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente no apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

O projecto, que se pretende de impacto nacional, vai ser implementado, inicialmente, em duas áreas, no Parque Nacional de Mayombe, em Cabinda, e na Reserva Natural do Luando, em Malanje. O objectivo do projecto de cooperação é, também, promover o desenvolvimento sustentável através de esforços para a promoção da conservação do habitat e da vida animal, assim como ajudar a combater a caça furtiva e o tráfico de animais selvagens, em especial os que estão em vias de extinção.

Com este passo, o ministério e o PNUD pretendem honrar e valorizar o compromisso futuro com a biodiversidade, o planeta e as sociedades vindouras, numa iniciativa que vai permitir uma melhor prevenção das extinções das espécies terrestres através do combate do comércio ilegal da vida selvagem mais também para a redução do conflito Homem Animal no país.

A assinatura do acordo decorreu durante o seminário do Comité de Pilotagem, realizado no âmbito do projecto de expansão e fortalecimento do sistema das áreas protegidas em Angola, para a implementação do projecto durante seis anos.

O seminário, que já é realizado há meses, tem servido para preparar o processo de envolvimento das comunidades locais nas áreas do projecto em relação à vida selvagem, habitat e gestão das Áreas de Conservação, assim como mostrar aos participantes as ameaças directas e barreiras que o projecto pode enfrentar durante o combate a caça furtiva e o comércio ilegal de vida selvagem, a nível nacional e internacional.

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