Nove instituições vão ser extintas no âmbito da implementação da reorganização da rede de instituições públicas do ensino superior (IPES).
As instituições com os dias contados são a Academia de Ciências de Saúde, no Uíge; o Instituto Superior de Ciências da Comunicação, em Luanda, cujo curso passa a integrar a oferta formativa da Universidade Agostinho Neto; o Instituto Superior de Educação Física e Desporto, em Luanda, que passa a integrar a Universidade Agostinho Neto, como unidade orgânica; o Instituto Superior de Pescas, no Namibe; o Instituto Superior de Artes, em Luanda, que passa a integrar a Universidade de Luanda, como unidade orgânica, o Instituto Superior de Serviço Social de Luanda, que passa a integrar a Universidade de Luanda, como unidade orgânica; o Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação, que passa a integrar a Universidade de Luanda, como unidade orgânica; a Escola Superior Politécnica de Malanje, cujos cursos passam a integrar a oferta formativa da Universidade Rainha ‘Njinga a Mbande’ e o Instituto Superior de Relações Internacionais ‘Venâncio de Moura’.
A reorganização da rede de IPES tem como finalidade garantir a “expansão ordenada, bem como favorecer a adequação do ensino superior aos objectivos estratégicos do desenvolvimento económico, social, tecnológico e comunitário no território ou territórios em que as IES estão inseridas, em conformidade com os programas do Executivo”, justifica o Ministério.
O documento espelha que a reorganização assenta no redimensionamento das actuais instituições, na fusão de algumas instituições e na criação de novas instituições públicas de ensino superior.
As acções previstas no memorando estão previstas acontecerem em 60 dias a quando da publicação em Diário da República de um decreto presidencial que estabelece a nova reorganização do IPES.
O conselho de ministros recentemente aprovou dois decretos presidenciais propostos pelo Ministério do Ensino Superior que prevê a revogação da divisão do país em regiões académicas e a criação de três novas universidades.
A reorganização passa por criar três novas universidades e procura agregar ao máximo institutos superiores, escolas superiores que estão numa localidade e que sejam autónomas.