“A corrupção é um crime sem rosto”, disse Joel Birman. O grande Mahatma Gandhi falava de “política sem princípios, riqueza sem trabalho…”. Sem princípios, sem escrúpulos, com credenciais de corrupta, sem poupar armas para desacreditar ao Presidente João Lourenço, é a nova política e o foco de Isabel Dos Santos, “a mulher mais rica de Africa?” após saquear Angola graças ao nepotismo.
Na cruzada que a filha do ex-presidente José Eduardo Dos Santos declarou ao Presidente João Lourenço, pelo combate férreo à corrupção anunciado logo após assumir o poder, figura uma lista de argumentos e inventivas, um mais falacioso que o outro.
A nova fantasia quase literária que a “galinha dos ovos de ouro” lançou ao mercado, fala de “haver nos discursos de João Lourenço no que concerne ao combate à corrupção, apenas beleza estética nas palavras, sendo o seu Governo o símbolo de um sistema que criou culpados somente eduardistas e o clã de JES, enquanto isso, amontoou milhares de corruptos na impunidade absoluta”. Ainda nesse guião teatral, a “mana Belita” assegura que “João Lourenço protege o Senhor dos petróleos Manuel Vicente, culpado pela crise
económica que dilacera as entranhas da nação angolana, quem planeia uma fuga à Dubai tão logo cessem as eleições de 2022…”.
Será que o João Lourenço engana-se ao tentar cortar o mal pela raíz, começando por essa parte da árvore já podre? Será que o Presidente erra ao entregar à justiça a quem, segundo o dossier Luanda Liks, publicado pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação, após décadas de corrupção e negócios sem escrúpulos, a converteram na mulher mais rica de África, enquanto faziam de Angola, um país com abundantes recursos como petróleo e diamantes, num dos Estados mais pobres do mundo?
A vida já ensinou-nos que contra factos não há argumentos, como também hoje os angolanos já conhecem o verdadeiro rosto da corrupção e o nome de quem pratica tal crime.