O sector farmacêutico registou uma diminuição no volume de negócios, apesar da isenção do IVA. Em causa está a oscilação do dólar, que se arrasta desde 2014, e a dificuldade de importação, provocada pela pandemia do novo coronavírus.
As situações acima referenciadas encarecem ainda mais o preço dos medicamentos, obrigando o consumidor a fazer um esforço adicional para adquiri-los.
Ao contrário de outros segmentos de negócios, como restauração e salões de beleza, que, em certa ocasião, tiveram de fechar as portas, o sector farmacêutico se manteve aberto, mas teve de adaptar-se aos desafios impostos pela pandemia.
Por isso, a entrada faseada no interior do recinto, depois de devidamente desinfectado com álcool em gel, cumprir filas com a distância mínima recomendada entre as pessoas, bem como criar barreiras protectoras nos caixas, foram algumas medidas tomadas, como comentou Adelson Monteiro.
O gestor da farmácia Central de Viana confirma que a procura já era baixa antes da pandemia, na medida em que o poder de compra da população reduziu muito nos últimos tempos. “A Covid-19 só veio piorar a situação”, lamentou.