Passageiros elogiam processo de repatriamento
Luanda – Os passageiros do primeiro voo humanitário de repatriamento de angolanos em retidos em Portugal manifestaram, sexta-feira, em Luanda, o seu agrado pela forma como o Governo de Angola e a Embaixada em Portugal estão a conduzir o processo de alistamento dos cidadãos para o seu repatriamento
Segundo alguns viajantes, a Embaixada de Angola e outras instituições angolanass em Portugal estão a prestar apoio incondicional aos cidadãos retidos desde Março último, demostrando lisura no alistamento das pessoas prioritárias.
Afirmam que o processo obedece à orientação do instrutivo do Governo Angolano sobre o repatriamento dos cidadãos nacionais.
Segundo o passageiro Carlos Fonseca, o processo, de modo geral, decorre com normalidade, a partir do agendamento feito via email. Posteriormente, o cidadão recebe os instrutivos de procedimentos, quer no avião, quer em terra, até aos hotéis ou centros de quarentena institucional.
Carlos Fonseca, que regressou a Luanda com a esposa e filhos, diz ser preciso “aprimorar” alguns aspectos, como a publicação, atempada, dos passageiros de cada voo, à entrada do Consulado de Angola, porque os cidadãos precisam de efectuar o teste da Covid-19 em véspera.
O viajante explicou que os passageiros que escolheram ficar em quarentena em hotéis custearão as suas refeições, cabendo ao Governo o alojamento.
Para Felisberto António, os quase cinco meses em Portugal foram difíceis, sobretudo no aspecto afectivo, pelo que agradece, de modo geral, as autoridades angolanas, que prestaram um apoio incondicional de vária ordem.
Já as adolescentes Leny e Jessíca agradeceram ao Governo de Angola por trazer-lhes de volta ao país.
Esse é o primeiro grupo de cerca de dois mil angolanos retidos em Portugal, aflitos para regressar, destacando-se 800 em Lisboa e 300 na cidade do Porto.
Desde que foi decretado o Estado de Emergência, a 25 de Março último, a TAAG transportou três mil e 750 cidadãos angolanos que estavam retidos no estrangeiro.
A TAAG já transportou, só neste mês de Julho, 760 cidadãos.