Já não restam dúvidas que o Programa Integrado de Intervenção nos Municípios, PIIM, é o novo canal legal que os governantes têm para continuarem a “mixar” com os fundos públicos, o exemplo claro, é a obra de tapa buracos nos 6 quilômetros que ligam a rotunda do Camama a Viana passando pelo Calemba2 , que está avaliada em mais de 1 bilhão de Kwanzas.
A mesma governação que tem se debatido contra a corrupção e a expropriação dos bens públicos continua a ser dribilada pelos mesmos detratores que têm o PIIM como o biolo certo para as mixas. Não bastaram as várias reclamações e denúncias vindo de todos os cantos do país, da sobrefaturação e uso individuo das verbas cabimentadas para as obras enquadradas no PIIM, agora assistimos mais uma usurpação dos fundos públicos na reabilitação da estrada do Calemba2.
O início da obra estava previsto para março deste ano mas devido a pandemia começou apenas em maio e na ocasião da abertura oficial da empreitada, o Ministro das Obras Públicas fez saber que o troço seria intervencionado num período de seis meses e que não seria uma intervenção total mas um trabalho de tapa buracos por insuficiência financeira, passados 5 meses do prazo estabelecido, a obra nem vai a mais de 50 porcento e somos surpreendidos com a placa do orçamento da obra de 6km que está acima de um bilhão de Kwanzas, o que é uma clara mixa e subfaturação a todos níveis.
A obra está a cargo da empresa MCA e os trabalhos seguem de forma muito lenta, com as chuvas que se avizinham as dificuldades e os transtornos para quem circula naquela via vão continuar apesar do investimento milionário feito.
Por: Pumba Kibozo