Luanda – O Presidente do MPLA, João Lourenço, reiterou, nesta quinta-feira, o direito à manifestação nos marcos da lei, mas condenou os actos de desacato, na via pública, ocorridos sábado (24), em Luanda.
No último sábado, dezenas de cidadãos, incentivados por activistas da sociedade civil e membros da UNITA, tentaram protestar contra a não indicação de uma data para as eleições autárquicas, a falta de emprego e por melhores condições sociais.
A tentativa de manifestação, não autorizada, foi frustrada pela Polícia Nacional, numa altura em que o país vê reforçadas as medidas restritivas de prevenção e combate à Covid-19, que proíbem ajuntamentos de mais de cinco pessoas, na via pública.
João Lourenço, que falava na abertura da IV sessão ordinária do Comité Central do MPLA, considerou estes actos “tristes” e de “desrespeito” ao Decreto Presidencial, que proíbe ajuntamentos populacionais.
“O envolvimento directo da UNITA e dos seus deputados à Assembleia Nacional, devidamente identificados, é reprovável e deve merecer o mais veemente repúdio da sociedade angolana, que não pode permitir que partidos políticos com assento parlamentar incitem jovem a desobediência civil”, sublinhou o também Presidente da República, João Lourenço.