Luanda – Responsáveis de instituições religiosas defenderam, esta sexta-feira, em Luanda, ser possível reabrir os templos e igreja, a partir de 14 de Setembro próximo, pois creditam que as condições de higiene e segurança nos locais de culto podem ser criadas dentro de vinte dias.
Esta posição saiu de um encontro entre líderes de várias igrejas e a governadora provincial de Luanda, Joana Lina, destinado a recolher contribuições ligadas ao retorno da actividade religiosa nos próximos dias.
Dentre outras moratórias, os religiosos falaram da necessidade de as autoridades lhes conceder vinte dias para que as suas instituições criem todas as condições de bio-segurança, como a disponibilização de água corrente, sabão, álcool em gel e a observação das medidas de distanciamento.
Pretendem que sejam realizados dois cultos por dias, e três vezes por semana, com 50% da lotação dos espaços, devendo as igrejas ou templos serem fiscalizados antes da reabertura.
Os líderes mostraram-se cientes de que devem ser abertas somente aquelas instituições que reúnam as condições exigidas, enquanto as que prevaricarem nas medidas devem ser penalizadas.
No final, o vice-governador de Luanda para o sector politico social, Dionísio da Fonseca, referiu que as contribuições recolhidas serão apresentadas a comissão multissectorial da Covid -19 para análise, e caberá a esta decidir.
Participaram do encontro mais de trinta lideres religiosas, em representação, entre outras, das igrejas católica, metodista, tocoísta e pentescostal.