Venezuela tem condições para realizar eleições – Embaixador

Luanda – O embaixador da Venezuela em Angola, Marlon Labrador, disse, esta terça-feira, em Luanda, que o seu país tem as condições ”totalmente criadas” para a realização de eleições parlamentares a 6 de Dezembro próximo.,

O representante venezuelano junto do Estado angolano reagia a vozes de alguns sectores cépticos da sociedade civil e da oposição venezuelanas, favoráveis ao adiamento do pleito eleitoral.

A ideia de que as condições para a realização das eleições parlamentares do dia 6 de Dezembro deste ano não estejam criadas é “totalmente” falsa, disse Marlon Lavrador.

A este propósito, o embaixador deu destaque especial ao facto de que “todos os processos eleitorais da Venezuela contam com observação e acompanhamento do resto do mundo”, segundo sublinhou.

 Alguns sectores da oposição venezuelana declaram que não pretendem participar dessas eleições, alegadamente por considerá-las de antemão sem garantias. 

 Em concreto, trata-se dos partidos Acção Democrática, Primeiro Justiça, Vontade Popular e Um Novo Tempo, grupo conhecido como o G4.

“Dizer que esses quatro partidos conformam a maior parte da oposição venezuelana não é um argumento verdadeiro”, declarou o embaixador venezuelano, antes de sublinhar que esse grupo representa uma ínfima parte das organizações políticas da Venezuela. 

Marlon Labrador sublinhou que “apenas pequenos sectores de essas organizações anunciaram que não irão participar no processo eleitoral”. 

 Segundo Marlon Labrador, está prevista a participação de mais de 14 mil candidatos membros de 107 organizações regionais e nacionais, das quais 98 são de oposição.

 O chamado G-4 “não é mais que uma parte ínfima” do universo político da Venezuela, disse o embaixador Marlon Labrador.

O embaixador comentou, também, uma declaração emitida pelos bispos venezuelanos, que consideram “imoral” convocar eleições no país devido à crise e à pandemia da Covid-19 e denunciam supostas violações dos Direitos Humanos da população da Venezuela.

Segundo o embaixador, a Conferência Episcopal da Venezuela “abandonou” o seu papel de instituição religiosa ao serviço dos fiéis católicos, para se tornar em mais um “actor político” venezuelano.

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