Empresas chinesas americanas e europeias “disputam” CFB

Empresas chinesas, americanas e europeias (uma suíça e outra alemã) manifestaram interesse em garantir a concessão de exploração, gestão e manutenção do Caminho de Ferro de Benguela (CFB), para o transporte geral de cargas como minerais e contentorizada do Luau para a sua exportação pelo Porto do Lobito, apurou o Expansão.

O lançamento oficial do concurso deverá apenas acontecer até final de Março, mas ao que o Expansão apurou, uma das empresas europeias já sugeriu ao Executivo ter 500 milhões USD para investir. No entanto, receiam que a influência da China – maior credor angolano e país com a qual o Executivo tenta negociar o congelamento do pagamento de juros e amortização de dívida junto da banca comercial – que tem um plano global para captar recursos de cobre em todo o mundo, possa condicionar a decisão sobre o concurso. Isto porque a rentabilização do CFB depende, obviamente, do transporte do cobre com origem no Congo e na Zâmbia. De acordo com fonte oficial do CFB, no domínio das infra-estruturas estão em construção dois ramais sendo um na província de Benguela na zona industrial da Teka, bem como a construção do ramal ferroviário de acesso às instalações de armazenamento de combustíveis da Sonangol na cidade do Luena, província do Moxico.

Segundo a fonte, no âmbito dos investimentos, o CFB beneficiou de três Unidades Múltiplas Diesel (DMUs), bem como a recepção das duas últimas locomotivas da General Electric, reforçando assim a sua frota com um total de 50 locomotivas, a fim de tornar mais rentável e acessível à plataforma logística do corredor do Lobito.

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